Numa das entradas (letra B), a psicóloga Emily Richardson afirma que o problema de tantos demónios que andam à solta é somente carência afectiva. Sugere ainda que o Diabo é um anjo que apenas precisa de atenção: com um bocadinho de afecto poderemos ver um monstro transformar-se num anjo, ou um sapo num príncipe.
Esta ideia não é nova: no Segundo Concílio de Constantinopla, em 533 d.C. condenou-se a doutrina de Orígenes, a apocatástase, onde, no final dos tempos, todos os habitantes do Inferno -- incluindo o próprio Diabo -- seriam perdoados.
(Théophile Morel, Ensaio Sobre Livros que Raramente Existem, Paris, 1978)
~Uma alternativa à de Diderot e d'Alembert~
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