sexta-feira, 30 de julho de 2010

Em Enciclopédia da Estória Universal (Lisboa: Quetzal, 2009), o resultado deste trabalho criativo – que se distingue por uma escrita segura e por uma estrutura de algum modo original – é, quase sempre, uma inteligente, divertida e labiríntica paródia da história da cultura humanística e científica, que, no entanto, deixa entrever um discurso crítico cujo alvo é por vezes o presente (o neo-liberalismo, a desigualdade social, a justiça de classe…), desmontando certas dimensões do chamado pensamento único e pondo a nu as mais retorcidas facetas da existência humana.

Muito obrigado, José António Gomes.